Trabalhar, trabalhar, trabalhar.
Engolir.
Trabalhar, trabalhar, trabalhar...
Ônibus, metrô,lotação, aperto.
Cansaço, muito cansaço...
Dormir.
Acordar, engolir, correr...
Enfim, tudo de novo.
Eu observava atentamente a rotina do papai e ria por dentro.
Alguns me achavam louco por brincar com amigos imaginários. Uma vez, ouvi a amiga da mamãe aconselha-la a me levar a um medico. Talvez eu precisasse mesmo de um, mas não por causa do meu amigo imaginário.