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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O doce mundo da analfabeta

Uma banana velha com manchas escuras na casca.
Ela chamava aquilo de merenda? Explodo, queria um lanche de verdade!
Estava farta daquela vida mais ou menos. Jogo a banana pela janela, pego meu celular, ponho o fone de ouvido e saio para esfriar a cabeça. Deixando para trás uma mãe chorosa.
Os livros diante dela pareciam a encarar, mas ela não conseguia entender o que eles queriam dizer. Era uma analfabeta.
Vago pela rua sem destino por um certo tempo até me lembrar do que fazia antes de sair de casa.
O rendimento minimo para ser aprovado em escolas particulares era um pouco maior. Precisava estudar. Cobrei-me, fazendo o caminho de volta para casa quando aquela visão me paralisa.
Não acredito no que vejo, não daquela maneira.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

As crônicas do amor: O Cientista



A ultima mala estava pronta. Ele, finalmente, estava preparado para partir, contudo sentia que precisava voltar ao inicio.
Antes da partida algo precisava ser feito.
Não demorou muito para que ele estivesse naquela praça, que por tantas vezes testemunhou o seu amor. Será que ao menos ela, tenha sido capaz de entender o seu jeito de amar?
Aquilo não importava mais, ele tinha voltado porque queria dizer o quão amável ela era e como havia sido importante a sua presença ali, por todo aquele tempo, mas ele não era bom em falar e ninguém entendia seus gestos.
Ele era um desastre!
Aquele inventor de amores havia criado diversas maneiras de dizer eu te amo. Nenhuma delas havia funcionado. Ele era um cientista fracassado.
Aquele amor acabou ruindo por conta da incompreensão. Dele? Dela? Isso não importava!
O amor havia ruído e isso, por si só, já era ruim. Não era necessário encontrar culpados e sim uma salvação.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O Efeito Borboleta


"O bater de asas de uma borboleta pode ocasionar um furacão em algum lugar do mundo."
Por muito tempo essa frase havia lhe soado como algo estranho e sem sentido, mas agora, diante daquela mesa redonda, ele entendia o real significado daquelas palavras.
O seu futuro estava em jogo e que resultado aquilo poderia gerar em sua vida?
Ele não sabia dizer e isso lhe trazia medo, mas ter medo do desconhecido era algo comum. Como não estremecer quando algo tão importante esta em pauta? O futuro...

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

A morte do sonho pela sobrevivência



O esgoto corria por de baixo daquelas tábuas, o cheiro era insuportável e aquela velha porta vinha sendo consumida lentamente pelos cupins. Um simples sopro parecia ser capaz de derruba-la.
Aquela morada precária era o porto seguro, daquele homem. Triste ilusão, como aquele velho barraco poderia protege-lo?
As campanhas de uma vida melhor, infelizmente, ainda não haviam chegado ao topo daquele barranco, onde aquele comodo mal acabado se equilibrava.
Por muito tempo ele esperou que aquelas promessas de vida melhor o alcançasse, mas nem sempre a teoria funciona na pratica e logo a dura realidade o empurrou para um caminho sem volta. Não havia tempo para esperar.
A velha história se repetia mais uma vez...
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