
Ela chamava aquilo de merenda? Explodo, queria um lanche de verdade!
Estava farta daquela vida mais ou menos. Jogo a banana pela janela, pego meu celular, ponho o fone de ouvido e saio para esfriar a cabeça. Deixando para trás uma mãe chorosa.
Os livros diante dela pareciam a encarar, mas ela não conseguia entender o que eles queriam dizer. Era uma analfabeta.
Vago pela rua sem destino por um certo tempo até me lembrar do que fazia antes de sair de casa.
O rendimento minimo para ser aprovado em escolas particulares era um pouco maior. Precisava estudar. Cobrei-me, fazendo o caminho de volta para casa quando aquela visão me paralisa.
Não acredito no que vejo, não daquela maneira.