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quinta-feira, 17 de julho de 2014

O homem que crônicava



Todo mundo espera que um escritor escreva 'certo'. Com as devidas pontuações, virgulas e concordâncias. Eu escrevo, mas não sei bem se sou escritor. Não obedeço a nenhum desses três requisitos, então, o que eu faço? 
Crônicas? Contos? Textos? 
Não sei ao certo, embora a palavra 'crônica' me agrade, por dar uma ideia de algo crônico,enraizado, que nos acompanha, não sabia ao certo o que produzia ao me debruçar diante do papel e muito menos que reação minhas conversas com as linhas do papel causavam em quem as lia. 
Nunca sabemos do impacto causado por nossas palavras.
Mas a minha intenção é apenas levar a você uma mensagem que possa ser como uma luz ou um mantra.
E se eu faço isso com contos, crônicas, ou com simples textos, eu realmente não sei dizer, contudo talvez seja isso que acontece quanto colocamos o coração na caneta, produzimos sentimento.
E o sentimento dispensa pontuações, vírgulas ou concordância e até mesmo o titulo de escritor.
O sentir é imensurável. — foi o que pensei ao me transformar no homem que crônicava.

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