Era assim que sua mente pensava, mas o coração tratou de desafia-la, obrigando-o a rascunhar algumas coisas no papel.
Nascia um escritor.
Numa conversa com a caneta, aquele coração decodificou inúmeras emoções, que foram guardadas, cuidadosamente, por aqueles papeis tão atentos.
O senhor das emoções havia desafiado o rei da racionalidade, e, em meio a esse duelo, o escritor se contradisse por inúmeras vezes, mas não é isso que todos nós somos: Uma eterna contradição?
Com o tempo o coração passou a ser mais racional, e a mente, por sua vez, mais sentimental.
Ambos estavam feridos. E dessa ferida surgia a essência da alma.
Mas,e o escritor?
Seguiu produzindo seus textos, ora forçado pela emoção, ora pela razão. Seus desabafos acabaram por atrair outras almas, que se identificavam com a descrição daquele duelo...
E qual a dimensão disso?
Talvez ele descubra quando for capaz de ler mentes e ouvir corações, mas até lá, seus textos serão uma eterna conversa de almas, diante do conflito entre o coração e a mente.
que lindo *-*
ResponderExcluir^^
ExcluirLindo! Somente quem se entrega a escrita sabe das loucuras e contradições que ela traz consigo...
ResponderExcluirTambém escrevo crônicas, se tiver interesse em dar uma olhada, deixo minha página no Facebook e o blog que criei recentemente:
https://www.facebook.com/patriciasepinheiro
http://patriciapinheirotextos.blogspot.com.br/
Beijos!
Obrigado Patricia :D
ExcluirDou uma olhada sim, é sempre bom conhecer outros autores, vou conhecer o seu espaço assim que puder.
;)